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Sempre verde, azul e perfumada pelas flores...

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29
Jul09

Presos somos todos... cumpridores só alguns

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Prisões

Empresas vão ter presos com contratos de trabalho

por LICÍNIO LIMA 

Empresas vão ter presos com contratos de trabalho

Os reclusos vão poder ser contratados por empresas no exterior ao abrigo do regime geral das relações de trabalho. No fim do contrato terão direito, inclusive, a subsídio de desemprego. É o que consta da nova Lei de Execução de Penas aprovada no Parlamento, que prevê também o direito de os reclusos impugnarem os castigos impostos pelo director da prisão

Os empresários vão poder contratar trabalhadores que estejam a cumprir penas de prisão, estabelecendo com eles relações laborais idênticas às dos demais funcionários, incluindo o direito ao subsídio de desemprego no fim do contrato. Esta é uma das novidades do Código de Execução de Penas e de Medidas de Segurança (CEPMS) aprovado dia 23 na Assembleia da República, em que se consagra também o direito dos homossexuais às visitas íntimas, e o poder de os reclusos impugnarem os castigos impostos pelo director do Estabelecimento Prisional (EP).

Toda a lei, que deverá entrar em vigor em Setembro após ratificação do Presidente da República, tem em vista ressocialização do recluso, daí a relevância dada ao trabalho e à formação profissional.

Assim, prevê-se que as ofertas laborais sejam disponibilizadas em unidades produtivas de natureza empresarial, com a devida remuneração equitativa pelo trabalho prestado. A esse regime aberto no exterior vão ter acesso os reclusos que tenham cumprido um sexto da pena, se esta não for superior a cinco anos, ou, caso o seja, tenham cumprido um quarto. Para isso, de acordo com o diploma, todos deverão ter um plano individual de readaptação que vai incidir, precisamente, sobre formação e ocupação laboral, sendo obrigatório para os menores de 21 anos. A autorização para acederem aos contratos de trabalho vai depender da avaliação que a Comissão Técnica do EP - integrada pelo juiz de execução de penas, pelo Ministério Público e pelos técnicos de reinserção social - faça desse plano.

As empresas que queiram acolher reclusos tanto poderão ser criadas por iniciativa do EP, ou em parceria com entidades públicas ou privadas. Mas, a relação jurídica terá de seguir, sempre, o regime geral de trabalho em liberdade: horário, regalias sociais, subsídio de desemprego, acidente de trabalho, doenças profissionais, entre outros direitos. O Ministério da Justiça deverá publicar um diploma específico para regular a disciplina a que o recluso e as empresas ficam obrigados.

O trabalho vai ser possível também no interior do EP, sobretudo para os reclusos com sentenças inferiores a um ano de prisão. Se forem superiores, terão de ter já cumprido um sexto da pena. Mas, nestes casos, não vão estar sujeitos ao regime do trabalho em unidade produtivas. Contudo, deverão ser igualmente remunerados, ainda que só façam limpeza aos corredores e às casas de banho ou estejam integrados nas equipas de manutenção dos edifício. A receita líquida proveniente da actividade ocupacional é sempre atribuída ao recluso (ver caixa).

Há ainda uma outra modalidade. O recluso pode ser autorizado pelo director do EP a trabalhar por contra própria.

Ao nível das visitas há também novidades. Os reclusos que não beneficiem de licenças de saída vão poder receber visitas íntimas regulares do cônjuge ou de pessoas, de outro ou do mesmo sexo, com quem mantenham uma relação análoga à dos cônjuges ou uma relação afectiva estável. No artigo 63.º do diploma prevê-se que "o controlo auditivo das visitas só pode ter lugar na medida do estritamente necessário para garantir a ordem e a segurança do estabelecimento prisional".

Mais no DN Economia

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Algumas medidas deixam dúvidas, pois não me parece que devam ter os mesmos direitos que os trabalhadores que cumprem com as obrigações sociais, civícas e afins, pois se estão presos é porque transgrediram a lei, seja crime grave ou não, ainda assim é crime.

No entanto sei de casos de quem nunca trabalhou e ainda pode fazê-lo (pois tem mais saúde que eu) e recebe 200€ mensais de "pensão" e ando eu a trabalhar para isto? Depois dizem-me que corro o risco de ficar sem reforma. Pois é, realmente nós andamos a descontar para todos menos para nosso benefício, pois da mensalidade que desconto para a S. Social, de muito pouco usufruo, graças ao seguro de saúde que tenho, e do qual precisei, pois não tinha pediatra no Centro de Saúde da minha área e quando finalmente tinha médica de família ela nunca tinha disponibilidade para me atender e se eu lá fosse 2 vezes por ano era muito. Portanto deduzo que ando a descontar para aqueles que não gostam de trabalhar e que são "parasitas da sociedade", eu e todos os trabalhadores activos e que já o foram, o que é uma injustiça.

Eu acho que os prisioneiros devem trabalhar sim, mas desempenhar tarefas para a sociedade que prejudicaram com o crime que cometeram, os chamados trabalhos sociais, não digo que não recebam um valor mensal pelo trabalho prestado, mas nunca um ordenado equiparado, nem aproximado, de um trabalhador normal, pois há que distinguir quem cumpre e quem não cumpre os deveres sociais e quem respeita a Lei. Meus amigos eu trabalho e trabalhei sempre muito para ter os direitos, parcos, que tenho hoje em dia e ficarei muito triste se verificar que um ser humano que tem a mesma idade que eu e nunca trabalhou terá os mesmos direitos. Será que mais vale ser parasita da sociedade?  parece-me que sim.

Paisagemviva

22
Jul09

Irmãos e irmãs ;)

paisagemviva2

A relação de família por vezes é uma relação de amor-ódio e segundo dizem estes sentimentos vivem de mãos dadas.

Não sou filha única mas nunca posso dizer que tenho um irmão, pois nunca fomos amigos, pelo menos não do lado dele, por outro lado tenho grandes amigos que considero como meus irmãos, os próprios filhos tratam-nos por tios ;)

Mas talvez por isso sempre incuti nas minhas filhas o amor de manas, sempre fiz tudo para elas se adorarem e realmente acho que consegui, pois babo-me quando as vejo a brincar (apesar das diferenças de idade) e com muitos miminhos. Não podem ver a mana triste pois entram logo em acção. Até podem se zangar e chamar chata uma à outra (o que é frequente), mas ninguém pode magoar a mana, nem eu , à pois é, há poucos dias aconteceu o seguinte:

 

As minhas garotas têm uma grande diferença de idades e há pouco tempo depois de chamar a atenção da mais velha, vem a pequenina ter comigo de dedo indicador espetado, com aquele olhar de quem fuzila e diz-me:
-"Olha lá, porque é que ralhas-te com a minha mana?"
Ao que prontamente respondi:
-"Porque a tua mana portou-se mal!"
E a piolha muito zangada ameaça:
-"Vê lá se deixas a mana em paz, a mana é minha!"
E eu não satisfeita com os argumentos informei:
-"Antes de ser tua mana já era minha filha!"  :)
Claro, deixei a criança baralhada com a resposta
Bjs
Paisagemviva

 

08
Jul09

Frases e frases...

paisagemviva2

Não sei se vos acontece o mesmo mas quando leio um livro há frases que me ficam na cabeça, algumas por serem engraçadas outras por me fazerem pensar, ou no significado duplo que podem ter ou no conteúdo que encerram como um grande ensinamento da vida.

Houve um livro que li que adorei, talvez devido à particularidade do tema e à possível realidade envolvente - "O Sétimo Selo" José Rodrigues dos Santos - e houve uma frase em especial relativamente ao planeta terra e à doença de que padece devido à poluição que não consegui esquecer, pois é uma realidade, a Terra tem a capacidade de se regenerar, mas tal como tudo na vida, também essa capacidade se está a esgotar, não existem fontes infinitas, todas secam um dia :( .

 

Agora terminei de ler um livro que além da escrita espectacular e da história que poderá ser um caso comum da vida, também ensina bastante bem e com um texto bastante acessível a encarar a vida de forma diferente - "Comer, Orar e AMAR" de Elizabeth Gilbert - confesso que quando comecei a ler pensei ser mais um romance "de cozinha", desculpem a expressão, mas não sou grande apreciadora de dramas aliados a romances entre casais e por aí fora. Mas realmente existe uma grande verdade nesta história e passo a descrever algumas das passagens do livro que me fizeram pensar:

 

Acho que a primeira coisa que deviamos aprender na escola era a agradecer aquilo que temos de bom na vida, por exemplo a saúde (quando a temos ou mesmo se for pouca a pouca que temos, a saúde para mim é a maior riqueza que podemos possuir), os alimentos e a casa. Que estes bens essenciais não nos faltem.

 

A ser educados com os outros e com o meio ambiente, respeitar, preservar e reutilizar, são palavras que ouvimos no dia-a-dia e que quanto a mim também deveriamos aplicar nas relações com os outros. Reparam que não mencionei alterar, pois não, não neste caso, não temos que alterar o que está bem e não temos o direito de tentar mudar as pessoas, apenas podemos educá-las e aceitá-las como são, não se esqueçam daquela frase famosa ;) "Todos diferentes, todos iguais"; A Educação Cívica é necessária para o bem das pessoas e do planeta que habitam!!!

 

Já agora permitam-me que acrescente aqui um à parte, relativamente ao vírus que anda a assustar a população, se todos fossem educados existe uma atitude simples de educação que ajuda a evitar a propagação da doença, utilizar o lenço para espirrar e cuspir em vez de cuspir/espirrar para o chão ou para o ar, certo?

 

E agora a frase do livro que mencionei acima e que me fez pensar e que também se pode associar ao que se costuma dizer, que o nosso país é um país de remendos:

 

"Medicar o síntoma de qualquer doença sem explorar a sua causa é uma forma ocidental tipicamente estouvada de pensar que alguém pode vir realmente a melhorar assim."

 

Portanto Srs. Ministros, Srs. Governantes e em especial Sra. Ministra da Saúde que tal passarmos a ser pioneiros nesta causa e começarmos a explorar as causas das doenças e a tratá-las? e assim quem sabe poupar milhões em medicamentos.

 

Vamos procurar soluções para as origens dos problemas e não para resolver "temporariamente" os síntomas dos mesmos.

 

Agora desejo a todos umas férias felizes e que voltem com uma perspectiva de vida aliciante, bem disposta e humorada e com projectos animadores.

Beijocas

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