Anti-marquises
Com o apoio do Ministério do Ambiente, a iniciativa de sensibilizar para os efeitos de marquises nas fachadas partiu de um gestor privado. Como explica o Público, Luís Mesquita Dias, presidente do conselho de administração da Unilever-Jerónimo Martins, decidiu chamar a atenção dos portugueses para um fenómeno que diz nunca ter visto em parte nenhuma da Europa desenvolvida senão aqui. «Choca-me ver o meu país degradar-se. Estamos a hipotecar a nossa paisagem urbana».
Há 12 anos, Mesquita Dias já havia tentado sensibilizar todas as câmaras municipais e várias outras entidades para a necessidade de acabar com a «desordem urbanística», mas sem sucesso, conta o jornal.
Agora decidiu agir. Um spot televisivo, outro radiofónico e cartazes nas ruas de Lisboa são as armas de que se muniu para desafiar a «impunidade com que se intervém nas fachadas dos prédios» e «a falta de controlo das entidades» responsáveis pela fiscalização.
Com 30 segundos, o spot mostra algumas marquises dos milhares delas que têm sido fechadas clandestinamente, aparelhos de ar condicionado e estendais «com cuecas que teimam em pingar», como diz a voz off. «A cidade que temos é a cidade que fazemos», lê-se no final.
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É extremamente incómodo irmos na rua, no passeio, descontraidamente, a levar constantemente com pingos em cima, dos aparelhos de ar condicionado, sem dúvida, já chega quando chove, quanto a isso deveria ser obrigatório, legislado convenientemente a instalação de ar condicionado possuir uma calha que canalizasse o "pingo" para um sítio especifico que não as nossas cabeças.
Agora as marquises não me parece que incomodem, relativamente à estética dos prédios, claro que as marquises têm que possuir as mesmas características desde que pertençam ao mesmo edifício, neste aspecto estou de acordo, para que o prédio não fique a parecer uma publicidade à Benetton, agora proibirem marquises não me parece justo, pois nem todos podem comprar casas com boas áreas e com as divisões necessárias à quantidade de elementos que da familia fazem parte e por vezes aproveitam as marquises para mais um quarto ou um escritório, pensem nisso. Adorava ter uma casa maior mas não posso.
Quanto à roupa a pingar, segundo me parece só é permitido à noite, infelizmente a senhora que reside no andar por cima do meu adora estender roupa encharcada para cima da minha que já está escorrida, ou mesmo para cima da minha cabeça, se eu estiver a estender roupa nessa altura. Existem pessoas que pensam que moram sozinhas no mundo, que fazer? Talvez ensinar a ser civilizado nas escolas, mas mesmo assim com uma mãe que não o seja nem a escola poderá fazer algo. E a pessoas mencionada tem estendais em duas divisões, eu só tenho numa, portanto poderia quando muito estender a roupa no estendal que não fica por cima do meu, porque não o fará?????
Paisagemviva